2.5.09

OAB Expulsa Assassino

Dois anos e meio depois do crime, a 1ª Turma do Tribunal de Ética e Disciplina da OAB-PA resolveu na quarta feira, 30, por unanimidade, expulsar o advogado João Bosco Guimarães, que assassinou covardemente o promotor Fabrício Ramos Couto em 2006 na cidade de Marapanim, nordeste do Pará.
A defesa do homicida alegou que ele não estava no pleno domínio de suas faculdades mentais. A urdidura não convenceu o TED, que naquela sessão estava em pleno domínio de suas faculdades. Cabe recurso.
O marginal está recolhido na penintenciária de Americano, e o MPE vigia com muita atenção qualquer danação de soltá-lo pelas vias ditas legais.

9 comentários:

JOSE MARIA disse...

Meu caro Juvêncio,

Quæ sera tamen.
Mas a demora serve para ilustrar como é e será difícil combater a morosidade judicial.

Unknown disse...

Bom dia, caríssimo Alencar.
É vero. Desta vez o TED funcionou com pleno domínio de suas faculdades.
Não diria o mesmo, entretanto, do caso que julgou a exibição do nome cpompleto da menor do caso Sefer na coluna policialesca de O IVCezal, subscrita pelo doublé de adv e jornalista Hamilton Gualberto, também homicida, e impune.
O TED "moscou" nos dois casos do nacional.

Anônimo disse...

Grande Alencar, como vc bem sabe, a morosidade judicial tem raiz externa, sem querer minimizar os problemas internos da justiça. A legislação exagera nos recursos e ritos processuais, a sociedade provoca demasiadamente a jurisdição, e, principalmente, o estado em n vezes trata o cidadao de forma a empurrá-lo as raias da justiça. Realmente, não ha justiça que aguente. Seria preciso, para aguentar a demanda, estruturar a justiça de tal forme que a transforme em um elefante. Mas isso nnca acontecerá, porque essa situação muito, mas muito interessa aos legisladores, que seriam os responsaveis diretos a minimizarem essa lentidão.
Grande abraço.

Anônimo disse...

A demora para exclusão do assassino do promotor foi provocada pelo Conselho Seccional da OAB/PA, e não pelo Tribunal de Ética e Disciplina, muito pelo contrário.

Anônimo disse...

Bom dia...

Acho uma pena que o corporativismo, muitas vezes esteja acima dos ideais de justiça. Fabrício Ramos Couto, amigo tão amado foi arrancado da minha vida de forma tão covarde.A morosidade,no caso, andou lado a lado com a benevolência.Mas enfim, hoje o coração se sente aliviado...
"Fabrício, querido, sei que estás nos braços do PAI"
Gilmara Gonçalves
OAB-15035

Unknown disse...

Dra, lamento mutíssimo pela perda de seu amigo, e fico feliz de sabê-la mais aliviada com a perda.
Esta é mais uma função da Justiça.
Onrgado por seu comentpario e bem vinda ao blog.

Anônimo disse...

Eu é que agradeço o espaço e a nota em nome da legião de amigos do Promotor...
É muito dolorido você acompanhar a trajetória de um homem de bem e constatar num episódio desses, que os honestos de hoje incomodam tanto...e o pior não é a imoralidade, mas a amoralidade do ser humano.
Beijos no seu coração.
Da amiga advogada.

Anônimo disse...

Não esqueçam que a pena de exclusão da OAB é praticamente perpétua, por isso a lei assegura ampla defesa, com recursos de toda natureza, inclusive alegação de insanidade que precisa ser objeto de prova específica - perícia que depende do (des)aparelhado CPC Renato Chaves que só tem uma psiquiatraa legista. E o processo crime???? Não são os próprios promotores, colegas do saudoso Fabrício, que tem que apressar? Até agora nada.

Anônimo disse...

Apesar da demora, uma decisão acertada!
Já fui contra a pena capital, mas mudei meu raciocínio em relação a alguns casos.
Ainda me lembro desse homicida (JOÃO) bradando em alto e bom som que para onde havia mandado o Juiz, este não mais sairia.
Lamentavelmente, todos os dias presenciamos maníacos como esse retornando a sociedade...