30.4.09

Erramos e Fraudamos

Sob o título Quando o "erramos" pretende encobrir a fraude, a jornalista Sylvia Moretzsohn acusa o jornalão de fraude no caso da falsificação da ficha da ministra Dilma Roussef no DOPS.

A controvérsia iniciada pela Folha de S.Paulo em 5 de abril, com a extensa matéria que vinculava a atual ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, ao planejamento do sequestro do então ministro Delfim Netto, em 1969, atingiu um novo patamar com o texto publicado sábado (25/4). O título, oblíquo, dissimula: "Autenticidade de ficha de Dilma não é provada". Ali o jornal – em matéria enviada pela sucursal do Rio, e não produzida na sede – reconhece dois "erros": o crédito, como "Arquivo [do] Dops", dado à reprodução de um documento que, na verdade, fora enviado por e-mail à repórter, e o fato de haver tratado como autêntica uma ficha cuja origem não podia comprovar.

Na íntegra aqui.

Um comentário:

Anônimo disse...

Esse é o nó górdio da Lei de Imprensa. A Folha deu grande destaque, com chamada de capa, para matéria que colocava a ministra Dilma ao lado de terroristas e sequestradores. Agora, diante da grita geral, constata-se que as fichas eram falsas, que não foi bem assim. Mas o "pedido de desculpas" foi publicado sem chamada de capa, escondido em página interna.
Quem irá reparar o dano consumado?
Com a palavra aqueles que acham que não é necessária nenhuma regulamentação sobre a imprensa.