Deve chegar nas bancas na sexta, 24, a mais nova edição do Jornal Pessoal,de Lucio Flavio Pinto.
6 comentários:
Anônimo
disse...
Vários sem terra feridos, contra só um segurança; armas de grosso calibre, privativas das forças armadas, contra espingardas velhas de caça; imprensa chamada para "testemunhar" a farsa, mas que acabou filmando o bombardeio contra os sem terra; milícia armada posando de gente de bem, mostrando armas pesadas afrontando a população. E a imprensa, meu Deus, faz vistas grossas, e só noticia o que é de seu interesse. Esse é o Brasil da imprensa livre.
Os Jornalistas, em entrevista no Jornal O Liberal, afirmam, claramente, que se deslocaram para a Fazenda do Daniel Dantas, no Avião, do próprio Banqueiro, antes do conflito, o que nos leva a pensar que estãvam preparando uma armadilha, para o MST, e o Governo do Estado. É um verdadeiro absurdo, Jornalistas, viverem as custas do Banqueiro Daniel Dantas. Que história, é essa de carcere privado, onde Jornalista, chegam e saem de avião, da Fazenda do Daniel Dantas. João Souza.
Segunda-feira, 20 de Abril de 2009 Relato de um repórter sobre o confronto no Pará Relato escrito pelo jornalista Edinaldo Sousa, do jornal "Opinião", um dos jornalitas que ficou refugiado na Fazenda Espírito Santo, durante o tiroteio de sábado:
Edinaldo Sousa De Xinguara
Seis feridos durante confronto na Espírito Santo Confronto ocorrido na tarde do último sábado entre integrantes do MST e seguranças da fazenda Espírito Santo em Xinguara, sudeste do Pará, teve como saldo seis pessoas feridas. Os sem terra: Abidiel Aires Vilarindo, Antonio Rodrigues Sabóia, Leandro Ferreira Pinto, o Euclides, ou Índio e o vigilante de prenome Edivaldo que trabalha na empresa Marca. Estes dois últimos foram socorridos em avião fretado pela Agropecuária Santa Bárbara, empresa que administra as fazendas do banqueiro Daniel Dantas e levados para Marabá onde foram socorridos no Hospital Regional. O vigilante foi atingido no rosto e corria risco de perder a visão, enquanto o Índio foi alvejado no abdome. Este foi operado na noite de sábado e não corre risco de morte. O tiroteio se registrou no retiro São José por volta das 16h30. Os seguranças aguardavam o retorno de uma equipe de jornalistas de Marabá, que tinha ido conversar com os sem terra para ouvir a versão deles em relação a dois episódios ocorridos nesta fazenda que seria o confisco de um caminhão e a matança de bois. Estes jornalistas seguiram para o acampamento “Vladimir Maiakóvisk”, montado na entrada da fazenda à margem da PA-150, desde o dia 28 de fevereiro. Neste momento os sem terra seguiam gritando palavras de ordem e marchavam em direção aos seguranças que estava no retiro São José. Os repórteres foram impedidos de gravar imagens dos sem terra durante a caminhada até o retiro e alguns sem terra tomaram os equipamentos e somente próximo do retiro São José, devolveram os equipamentos. Pra piorar ainda mais a situação os jornalistas foram feitos de escudo humano, mas nenhum profissional de imprensa foi ferido. Após a refrega, seguranças da Santa Bárbara apreenderam dois sem terra. Jerônimo Ribeiro Magalhães, 56 e José Leal da Luz, 23 anos. Ambos foram levados para a Deca de Marabá. Um rifle calibre 22 foi encontrado no palco do crime, após o tiroteio. A mídia nacional cobriu o caso como se fosse uma emboscada dos seguranças. Em verdade os sem terra seguiam em marcha para este retiro e gritavam palavras de ordem dando a entender que estavam dispostos a enfrentar os seguranças da fazenda. Os repórteres ficaram no meio do fogo cruzado. Um projétil passou entre o cinegrafista João Freitas e este repórter e atingiu a camionete do gerente desta fazenda, Oscar Booler. O cinegrafista Felipe Almeida ficou no olho do furacão e por muito pouco não foi atingido pelos tiros.
O Blog do Noblat reproduzindo "O Globo" de 20/04/2009, postou: "...Sousa contou que ele e outros colegas viajaram de Marabá para a fazenda, sábado, em avião fretado pela Agropecuária Santa Bárbara. Eles chegaram à fazenda por volta das 13h30m". Fonte:http://oglobo.globo.com/pais/noblat/posts/2009/04/20/delegado-nega-que-sem-terra-tenham-feito-refens-178797.asp
Sim. Esta postagem do Noblat linka a edição impressa do Globo que depois teve este trecho suprimido na versão online, como falei no post Cota de Passagens. E Ednaldo falou sobre o apoio da empresa com a cessão do avião ao Globo mas tb suprimiu este apoio em seu relato acima transcrito. Foi assim que entendi o episódio.
6 comentários:
Vários sem terra feridos, contra só um segurança; armas de grosso calibre, privativas das forças armadas, contra espingardas velhas de caça; imprensa chamada para "testemunhar" a farsa, mas que acabou filmando o bombardeio contra os sem terra; milícia armada posando de gente de bem, mostrando armas pesadas afrontando a população.
E a imprensa, meu Deus, faz vistas grossas, e só noticia o que é de seu interesse.
Esse é o Brasil da imprensa livre.
Os Jornalistas, em entrevista no Jornal O Liberal, afirmam, claramente, que se deslocaram para a Fazenda do Daniel Dantas, no Avião, do próprio Banqueiro, antes do conflito, o que nos leva a pensar que estãvam preparando uma armadilha, para o MST, e o Governo do Estado. É um verdadeiro absurdo, Jornalistas, viverem as custas do Banqueiro Daniel Dantas.
Que história, é essa de carcere privado, onde Jornalista, chegam e saem de avião, da Fazenda do Daniel Dantas.
João Souza.
Não há inocentes de nenhum lado.
É isso.
Juvencio,
Eis o relato de alguém que esteve lá.
Segunda-feira, 20 de Abril de 2009
Relato de um repórter sobre o confronto no Pará
Relato escrito pelo jornalista Edinaldo Sousa, do jornal "Opinião", um dos jornalitas que ficou refugiado na Fazenda Espírito Santo, durante o tiroteio de sábado:
Edinaldo Sousa
De Xinguara
Seis feridos durante confronto na Espírito Santo Confronto ocorrido na tarde do último sábado entre integrantes do MST e seguranças da fazenda Espírito Santo em Xinguara, sudeste do Pará, teve como saldo seis pessoas feridas. Os sem terra: Abidiel Aires Vilarindo, Antonio Rodrigues Sabóia, Leandro Ferreira Pinto, o Euclides, ou Índio e o vigilante de prenome Edivaldo que trabalha na empresa Marca. Estes dois últimos foram socorridos em avião fretado pela Agropecuária Santa Bárbara, empresa que administra as fazendas do banqueiro Daniel Dantas e levados para Marabá onde foram socorridos no Hospital Regional. O vigilante foi atingido no rosto e corria risco de perder a visão, enquanto o Índio foi alvejado no abdome. Este foi operado na noite de sábado e não corre risco de morte. O tiroteio se registrou no retiro São José por volta das 16h30.
Os seguranças aguardavam o retorno de uma equipe de jornalistas de Marabá, que tinha ido conversar com os sem terra para ouvir a versão deles em relação a dois episódios ocorridos nesta fazenda que seria o confisco de um caminhão e a matança de bois. Estes jornalistas seguiram para o acampamento “Vladimir Maiakóvisk”, montado na entrada da fazenda à margem da PA-150, desde o dia 28 de fevereiro. Neste momento os sem terra seguiam gritando palavras de ordem e marchavam em direção aos seguranças que estava no retiro São José.
Os repórteres foram impedidos de gravar imagens dos sem terra durante a caminhada até o retiro e alguns sem terra tomaram os equipamentos e somente próximo do retiro São José, devolveram os equipamentos. Pra piorar ainda mais a situação os jornalistas foram feitos de escudo humano, mas nenhum profissional de imprensa foi ferido.
Após a refrega, seguranças da Santa Bárbara apreenderam dois sem terra. Jerônimo Ribeiro Magalhães, 56 e José Leal da Luz, 23 anos. Ambos foram levados para a Deca de Marabá. Um rifle calibre 22 foi encontrado no palco do crime, após o tiroteio.
A mídia nacional cobriu o caso como se fosse uma emboscada dos seguranças. Em verdade os sem terra seguiam em marcha para este retiro e gritavam palavras de ordem dando a entender que estavam dispostos a enfrentar os seguranças da fazenda.
Os repórteres ficaram no meio do fogo cruzado. Um projétil passou entre o cinegrafista João Freitas e este repórter e atingiu a camionete do gerente desta fazenda, Oscar Booler.
O cinegrafista Felipe Almeida ficou no olho do furacão e por muito pouco não foi atingido pelos tiros.
O Blog do Noblat reproduzindo "O Globo" de 20/04/2009, postou:
"...Sousa contou que ele e outros colegas viajaram de Marabá para a fazenda, sábado, em avião fretado pela Agropecuária Santa Bárbara. Eles chegaram à fazenda por volta das 13h30m".
Fonte:http://oglobo.globo.com/pais/noblat/posts/2009/04/20/delegado-nega-que-sem-terra-tenham-feito-refens-178797.asp
Sim. Esta postagem do Noblat linka a edição impressa do Globo que depois teve este trecho suprimido na versão online, como falei no post Cota de Passagens.
E Ednaldo falou sobre o apoio da empresa com a cessão do avião ao Globo mas tb suprimiu este apoio em seu relato acima transcrito.
Foi assim que entendi o episódio.
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