Passava pouco do meio dia da sexta, 3.
A chuva fina que caía não quebrava o calor nas ruas da cidade, próxima da capital. Mas ajudava a deixar a rua deserta. Ou quase.
Uma camionete prata dobra a esquina e pára na frente de um prédio público. De lá sai um homem carregando dois sacos nas mãos e se dirige à camionete. O vidro desce e mãos rápidas recolhem os sacos. O carro vai embora.
O entregador era o tesoureiro da cidade.
Os recebedores eram o prefeito e o vice.
Um dos sacos, aberto, permitiu a visualização de seu conteúdo: era o faz-me rir.
A rua estava quase deserta.
7 comentários:
O quase foi o que o alpinista disse, naquele último movimento, último momento, ao apoiar a mão, naquela última pedra, naquela última ponta de rocha, que parecia firme, do paredão rochoso de 800 metros de vão livre.
Caindo, ele disse, como que engolindo as palavras, com a voz sufocada pela força do vento:
O QUASE É FOOOOOOOOODDDAAAAAAAA!!!!
rsrsrsrsrsrs
do Lumpemproletariado
No alvo, Lumpem! rsrs
Uma coisa é certa. Não era o prefeito falsário, que a essa hora estava na sala de embarque do aeroporto de Brasília, esperando o voo para Belém.
Ananindeua, não é.
Lá, o vice é uma vice.
Lógico que não era o Falsário, das 5:25. Atentai: no post está escrito próxima da capital...
Há lugares em que a corrupção ainda não atingiu o refinamento das contribuições "por fora", dos superfaturamentos, das contratações sem licitação (e das licitações dirigidas), etc...
Todo mundo sabe como é que funciona aqui. São os termos do post e mais nada.
Obrigado, curiosos.
Lumpem disse tudo!
Não vão ver estes sacos tão cedo denovo... :D
Espero que o rombo não fique muito grande...
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