Juvêncio, ganha corpo de novo lá em Brasília os esforços em torno da PEC 333/2004: a "PEC dos vereadores". Agora basta que a Câmara aprove com maioria simples (metade mais um dos presentes).
Trazendo para a aplicação em Belém, a PEC manteria os atuais 35 vereadores e até dificultaria a criação de novas cadeiras.
Explico isso no texto http://alanlemos.blogspot.com/2009/04/pec-dos-vereadores-visa-pequenos.html
E inclusive exponho uma tabela sobre a evolução do número de vereadores segundo a população da capital: http://3.bp.blogspot.com/_xuepoeeMqmw/SdWnxsVBq6I/AAAAAAAABX4/3Onfyhi0844/s1600-h/PEC_dos_vereadores_em_BelemPA.jpg
Resumindo, para quem quer ver mais vereadores em Belém, que torça contra a tal PEC dos vereadores.
Olá, Alan. Tenho acompanhado a discussão dessa PEC, embora esteja mais interessado na que foi aprovada ante ontem no senado, que cria mais sete vagas na Câmara Federal para os eleitores brasieiros que moram no exterior. Vou lá no seu blog. Abs
Antes da aprovação, nem sabia que essa PEC "dos deputados estrangeiros" seria apreciada no Congresso e nessa semana mesmo iria escrever um texto sobre a criação desta bancada.
Em Portugal, dos 230 deputados federais, 4 são oriundos de portugueses residentes no exterior: 2 do círculo "Resto da Europa" e 2 do círculo "Fora da Europa".
Em Portugal, o número de parlamentares eleitos pelo exterior representa 1,74% da Assembleia, enquanto no Brasil pode representar de 0,77% a 1,35% da Câmara Federal.
Atualmente, todos esses 4 parlamentares são do PSD (o "PSDB" português), sendo que dos da "Europa", um é franco-português e o outro germano-português; no círculo "Fora da Europa", ambos são luso-brasileiros.
Vigiador, um cidadão um voto. Por que o eleitor que não está representado não pode ter o mesmo direito que o seu? Vc sabe que este blog é contrpario aoaumento da representação, não sabe? Neste caso, entretanto, considero uma inclusão de não representados. É diferente. Abs
Juca! Não sabia, não, mas respeito sua opinião. Mas, porém, contudo, no entanto, tenho a minha. Por isso posso expô-la aqui, pois sei que o blog é democrático. Quanto as minhas razões, acho um despropósito. Enumero algumas, quais sejam:
1) O Senado Federal compõe-se de representantes dos Estados e do Distrito Federal - Os eleitos representarão quem? Cidadãos brasileiros residentes no exterior, que logicamente não são representados, mas poderiam desde que, simplesmente, seu voto fosse considerado como de qualquer um do entes federados.
2) Cada Estado, mais o Distrito Federal, elegem três Senadores - apesar da necessidade dos coitados não representados, tal medida, na minha opinião, refoge e desborda totalmente da razoabilidade.
3) imagina como seria as plataformas de campanha destes senhores e a propaganda eleitoral gratuita para os brasileiros residindo no exterior.
4)além dos gastos superiores aos 170 milhões, por cada novo senador, o qual citei anteriormente, os gastos com viagens, etc, o sistema de representação ainda será definido por uma lei complementar - ou seja, abre-se uma oportunidade mas os critérios e as regras serão definidas posteriormente, o que acho uma temeridade.
Proposta aprovada a unanimidade? Onde há fumaça, há fogo! Acredito que os 3 milhões que moram fora, teriam outros meios de serem reprentados e não seria através da criação de uma 28ª bancada do Congresso, apesar de que, com o amadurecimento da idéia, poderia até concordar com a eleição de um representantes, e não de 4 a 7, com uma nos Estados Unidos, uma na Europa, uma no Japão e uma para uma região livre (qual seria).
Bem, o projeto, na minha opinião, padece de maiores esclarecimentos, apesar de toda boa vontade do Senador Cristovam Buarque, o qual admiro e respeito.
Não discuto a credibilidade do desembargador no post. Não discuta a força da madrinha. É muito bom tê-las. A minha, por exepmlo, é bem viva aos 83 anos. Vivíssima, aliás. Chama-se Dóris Franco e conhece o desembargador desde rapazinho.
Milton Nobre só aceita ser eleito por aclamação. Quando eleito presidente do TJE, houve uma abstenção. O bastante pra ele ferver de ódio. Digo porque vi.
Vigiador, é contraditório aceitar a representação dos brasileiros no etxerior, 3 ilhões, com um só parlamentar. Por que, insito, o residente no exterior vale menos que vc?
Certo Juca! Caso penses dessa forma, não seria injusto SP e RR com o mesmo número de senadores? Afinal o primeiro tem 40 milhões/hab e o segundo tem 400 mil/hab. Como disse, o projeto padece de maiores esclarecimentos. Um grande abraço, O Vigiado.
Aí começamos a chegar aonde eu queria, nas assimetrias da representação, provocadas pela reforma de 78. Ou São Paulo deveria ter 121 representantes, ou, para permanecer com 70, RR só teria 1 ! Se para a proposta para representar 3 milhões de residentes no exterior através de - vá lá - 4 deputados é esta celeuma toda, imagina criar 2 novos estados no Pará para aumentar a representação de quem já está representado e onde não há assimetria da representação? Abs e...olhe, cuidado com esta semana!...rs Bom domingo de Páscoa pra vc! Vai ter chocolate...eheh
Juca! Isto foi apenas um fragmento. A minha opinião é aquela dada as 12:31, a qual peço venia para não repetir. Vou procurar umas linhas que escrevi acerca do tema, ainda na época da faculdade e lhe repassarei por email. Quanto ao domingo, uma boa páscoa pra vc e todos os seus. Só sinto pelo gosto do seu chocolate (amargo) rsrsrs Abs., O Vigiador.
15 comentários:
Juvêncio, ganha corpo de novo lá em Brasília os esforços em torno da PEC 333/2004: a "PEC dos vereadores". Agora basta que a Câmara aprove com maioria simples (metade mais um dos presentes).
Trazendo para a aplicação em Belém, a PEC manteria os atuais 35 vereadores e até dificultaria a criação de novas cadeiras.
Explico isso no texto http://alanlemos.blogspot.com/2009/04/pec-dos-vereadores-visa-pequenos.html
E inclusive exponho uma tabela sobre a evolução do número de vereadores segundo a população da capital: http://3.bp.blogspot.com/_xuepoeeMqmw/SdWnxsVBq6I/AAAAAAAABX4/3Onfyhi0844/s1600-h/PEC_dos_vereadores_em_BelemPA.jpg
Resumindo, para quem quer ver mais vereadores em Belém, que torça contra a tal PEC dos vereadores.
Abraços.
Olá, Alan.
Tenho acompanhado a discussão dessa PEC, embora esteja mais interessado na que foi aprovada ante ontem no senado, que cria mais sete vagas na Câmara Federal para os eleitores brasieiros que moram no exterior.
Vou lá no seu blog.
Abs
Olá, Juvênio,
Antes da aprovação, nem sabia que essa PEC "dos deputados estrangeiros" seria apreciada no Congresso e nessa semana mesmo iria escrever um texto sobre a criação desta bancada.
Em Portugal, dos 230 deputados federais, 4 são oriundos de portugueses residentes no exterior: 2 do círculo "Resto da Europa" e 2 do círculo "Fora da Europa".
Em Portugal, o número de parlamentares eleitos pelo exterior representa 1,74% da Assembleia, enquanto no Brasil pode representar de 0,77% a 1,35% da Câmara Federal.
Atualmente, todos esses 4 parlamentares são do PSD (o "PSDB" português), sendo que dos da "Europa", um é franco-português e o outro germano-português; no círculo "Fora da Europa", ambos são luso-brasileiros.
Juca!
Sabia que são mais 170 milhões, por ano, para manter cada cidadão desse, caso passe a PEC? Fora as verbas indenizatórias!!!
Abs.,
O Vigiador.
Vigiador, um cidadão um voto.
Por que o eleitor que não está representado não pode ter o mesmo direito que o seu?
Vc sabe que este blog é contrpario aoaumento da representação, não sabe? Neste caso, entretanto, considero uma inclusão de não representados. É diferente.
Abs
Juca!
Não sabia, não, mas respeito sua opinião. Mas, porém, contudo, no entanto, tenho a minha. Por isso posso expô-la aqui, pois sei que o blog é democrático.
Quanto as minhas razões, acho um despropósito.
Enumero algumas, quais sejam:
1) O Senado Federal compõe-se de representantes dos Estados e do Distrito Federal - Os eleitos representarão quem? Cidadãos brasileiros residentes no exterior, que logicamente não são representados, mas poderiam desde que, simplesmente, seu voto fosse considerado como de qualquer um do entes federados.
2) Cada Estado, mais o Distrito Federal, elegem três Senadores - apesar da necessidade dos coitados não representados, tal medida, na minha opinião, refoge e desborda totalmente da razoabilidade.
3) imagina como seria as plataformas de campanha destes senhores e a propaganda eleitoral gratuita para os brasileiros residindo no exterior.
4)além dos gastos superiores aos 170 milhões, por cada novo senador, o qual citei anteriormente, os gastos com viagens, etc, o sistema de representação ainda será definido por uma lei complementar - ou seja, abre-se uma oportunidade mas os critérios e as regras serão definidas posteriormente, o que acho uma temeridade.
Proposta aprovada a unanimidade? Onde há fumaça, há fogo! Acredito que os 3 milhões que moram fora, teriam outros meios de serem reprentados e não seria através da criação de uma 28ª bancada do Congresso, apesar de que, com o amadurecimento da idéia, poderia até concordar com a eleição de um representantes, e não de 4 a 7, com uma nos Estados Unidos, uma na Europa, uma no Japão e uma para uma região livre (qual seria).
Bem, o projeto, na minha opinião, padece de maiores esclarecimentos, apesar de toda boa vontade do Senador Cristovam Buarque, o qual admiro e respeito.
Abs.,
O Vigiador.
Milton foi eleito por unanimidade. Isso é indicativo de grande credibilidade, mais do que simples apadrinhamento.
Não discuto a credibilidade do desembargador no post.
Não discuta a força da madrinha.
É muito bom tê-las.
A minha, por exepmlo, é bem viva aos 83 anos. Vivíssima, aliás.
Chama-se Dóris Franco e conhece o desembargador desde rapazinho.
Se não tiver padrinho (ou madrinha) não chega lá.
Milton Nobre só aceita ser eleito por aclamação. Quando eleito presidente do TJE, houve uma abstenção. O bastante pra ele ferver de ódio. Digo porque vi.
Das 9:07,a "unção" é uma tática interessante na política. Não é simples de ser alcançada. Exige paciência e trabalho. Admiro que sabe usá-la.
Vigiador, é contraditório aceitar a representação dos brasileiros no etxerior, 3 ilhões, com um só parlamentar.
Por que, insito, o residente no exterior vale menos que vc?
Certo Juca!
Caso penses dessa forma, não seria injusto SP e RR com o mesmo número de senadores? Afinal o primeiro tem 40 milhões/hab e o segundo tem 400 mil/hab.
Como disse, o projeto padece de maiores esclarecimentos.
Um grande abraço,
O Vigiado.
Aí começamos a chegar aonde eu queria, nas assimetrias da representação, provocadas pela reforma de 78. Ou São Paulo deveria ter 121 representantes, ou, para permanecer com 70, RR só teria 1 !
Se para a proposta para representar 3 milhões de residentes no exterior através de - vá lá - 4 deputados é esta celeuma toda, imagina criar 2 novos estados no Pará para aumentar a representação de quem já está representado e onde não há assimetria da representação?
Abs e...olhe, cuidado com esta semana!...rs
Bom domingo de Páscoa pra vc!
Vai ter chocolate...eheh
Juca!
Isto foi apenas um fragmento. A minha opinião é aquela dada as 12:31, a qual peço venia para não repetir.
Vou procurar umas linhas que escrevi acerca do tema, ainda na época da faculdade e lhe repassarei por email.
Quanto ao domingo, uma boa páscoa pra vc e todos os seus.
Só sinto pelo gosto do seu chocolate (amargo) rsrsrs
Abs.,
O Vigiador.
Postar um comentário