Forçar a barra desde o início.
Esta parece ter sido a estratégia de gestão escolhida pelo prefeito de Marabá, Maurino Magalhães (PR). Com três meses no cargo, talvez tenha que revê-la, por bem ou sob vara, pois já não é boa a situação política do nacional.
Sua investidas na terceirização da coleta do lixo, da merenda escolar e da iluminação pública revoltam a cidade e tem reflexos negativos na casa de Noca e no MPE. Foi advertido, numa reunião com os promotores, que não poderia contratar lixeiras sem licitação.
Rebarbado, não considerou as recomendações do MPE e contratou sem licitação a empresa LimpFort para a coleta do lixo de Marabá, o que ensejou a instauração de inquérito civil público contra Maurino.
São remotas as chances deste inquérito não levar Maurino às páginas policiais. Quando chegar lá, já vai encontrar a empresa que contratou sem licitação para os serviços de limpeza pública, a LimpFort. Na semana que passou, por exemplo, a lixeira pontificou nas denúncias de irregularidades na licitação do lixo de João Pessoa (PB) cujo resultado foi antecipado por um blog. Antes, casa de Noca da capital paraibana também registrou um aumento de 50% no contrato com a LimpFort, de um ano para o outro, sem a devida cobertura orçamentária. A diretoria da empresa teve seus sigilos bancários espatifados pela Vara da Fazenda Pública da capital paraibana.
Em São Luis (MA), também sem licitação, a empresa que Maurino instalou em Marabá atuou por seis anos através de prorrogações de 11 contratos semestrais, classificadas por jornais da terra como "tão transparentes quanto os sacos de lixo preto que utilizam na coleta".
Se não gosta de licitações, a empresa, entretanto, é useira e vezeira em sobrestrá-las, quando participa.
Sindicalistas maranhenses acusam a empresa de práticas desumanas, já condenada pelo TRT paraibano pelo não fornecimento dos equipamentos de segurança e a sujeição do empregado a excessiva jornada de trabalho. Maurino Magalhães, em entrevista ao Correio do Tocantins no início desta semana, tentou justificar a contratação da lixeira dizendo que ela traria garantias trabalhistas aos garis marabaenses. A procuradora geral da prefeitura de Marabá recusa-se a dar entrevistas.
Um outro inquérito foi aberto contra Maurino pelo MPE, desta vez para investigar a prática de contratações sem concurso público.
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Todo marabaense com um mínimo de massa encefálica e percepção política sabia que a gestão de Maurino seria um desastre. O que ninguém esperava é que começaria a cheirar mal tão cedo.
8 comentários:
è, mas os eleitores queriam o Maurino, estão recebendo o que merecem.
Ninguém merece ser enganado.
Maurino lá, Duciomar aqui.
Anotem: o ex-prefeito Haroldo Bezerra apoiou Maurino. Ele e o seu lugar-tenente, Márcio Spíndola, tem sido vistos com frequencia no gabinete do alcaide marabaense. Fala-se que estão de olho no sistema de abastecimento de água de Marabá cujo contrato com a Cosanpa expirou. Mais uma terceirização à vista para os amigos?
Quiseram o dudu por aqui...e ohhhhhhh!
O pior é que ele está sendo ameaçado por qyem lhes financiou.
Entaõ, esta é afomra pelo qual pode pagar a divida. Contando empresa para desviar recursos.
Maurino é um desastre, a pergunta que não que calar, se o município conta com 11 procuradores pra que contratar assessores jurídicos para o seu gabinete?
DESCASO PÚBLICO
Conforme as solicitações requeridas pelo juiz Marcelo Andrei Simão Santos, substituto na 3ª Vara Cível de Marabá, onde propôs a Prefeitura Municipal de Marabá, que colocasse os contêineres de armazenamento do lixo da população, informamos que em alguns bairros ainda não foram colocados os mesmos, para ser mais especifico no Bairro Vale do Itacaiunas, onde a coleta de lixo é feita duas ou três vezes por semana, e em algumas esquinas o acúmulo de lixo está aumentando, o que vêm prejudicando a saúde dos moradores, exalando um odor horrível e dificultando a passagem de pedestres e veículos.
A administração da cidade está mal instruída, tendo em vista os absurdos casos que presenciamos com o Poder Público Municipal, pois, contratação de empresa terceirizada sem o crivo de um amplo processo licitatório possível e não realizado é, no mínimo, leviandade com a coisa pública e vindo a ferir aos princípios administrativos e constitucionais, em suma, isso é uma grande afronta a Mãe das Licitações, a Lei Nº. 8.666/93 (Lei de Licitações e Contratos Administrativos). Onde se encontram os advogados que apoiaram a candidatura do prefeito eleito?
Outro ponto que muito implica os moradores do referido bairro, é a falta de iluminação pública e de segurança, onde se tem poucas unidades de saúde para atender a demanda da cidade, os investimentos em educação parece não existir, sem falar nas áreas de lazer, que se tornaram inadequadas para crianças ou passeios em família. O bairro Vale do Itacaiunas está consolidado a mais de 15 anos, porém, parece estar esquecido por parte da PMM, às vezes se pergunta, nossa região é riquíssima, e daqui são extraídos tantos minérios, e outras matérias-primas, e para onde vão esses investimentos?
Outro fato importante que não podemos deixar de citar, foi o estado em que o Prefeito Eleito de Itupiranga/PA, Sr. Benjamin Tasca recebeu a prefeitura do referido município sem dinheiro em caixa, onde a situação da citada municipalidade encontrava-se pior que a de Marabá. Entretanto, a prefeitura tem desempenhado normalmente suas obrigações constitucionais. Então, porque o Poder Executivo de Marabá está com tanta dificuldade para administrar a cidade, sendo que dispõe de maiores recursos e, na época foi recebida pelo atual gestor com dinheiro em caixa?
De acordo com dados do Ministério da Fazenda, através da Secretaria do Tesouro Nacional o município de Marabá vêm recebendo os repasses de Transferências Constitucionais (FPM, ITR, IOF, LC 87/96, LC 87/96-1579, CIDE, FEX, FUNDEF e FUNDEB), desde o exercício de 2007 em média aproximadamente R$ 8.000.000,00 (Oito milhões de reais). No entanto, no mês de abril do corrente exercício, esta municipalidade recebeu somente R$ 3.016.997,01 (Três milhões, dezesseis mil, novecentos e noventa e sete reais e um centavo), deixando de receber recursos do FUNDEB. Quais motivos justificam a exclusão dessa transferência no referido mês? Onde estão sendo aplicados estes recursos?
Uma pequena Reflexão, saúde precária, professores em greve, praças e ruas inundadas de lixo, falta de segurança e iluminação pública, ruas cheias de buracos, bueiros abertos, e a população sem cobrar seus direitos. Nós temos todos os potenciais para ser uma cidade de status, com qualidade de vida, com auto-índice de empregabilidade. E o que esta acontecendo com marabá?
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