O jornalista Mauro Neto, chefe de reportagem de O Liberal, envia seu comentário ao blog na caixinha do post O Que Pensam os Coleguinhas, de sexta, 17.
Meu caro Juvêncio, grão-vizir dos blogueiros e afins, resolvi me manifestar aqui por ter sido citado nominalmente e - pior - por minha melínflua e afável mãe, dona Maria Emília, primeira e única líder da dinastia pratinhense, ter entrado na história. Deixo bem claro, que falo aqui como leitor de seu blog e cidadão, nunca como um porta-voz do jornal O LIBERAL, deixo isso para o advogado Jorge Borba e para nosso diretor de Relações Públicas, Edson Salame. Quanto a questão das fotos sanguinolentas, tétricas, sem senso, arrasadoras de moral e todos outros adjetivos que seus comentaristas adoram citar, elas são - de fato - fortes, mas necessárias: mostram o mundo cão que se tornou a capital paraense (nem quero falar no hinterland, como meu guru Jacy Duarte chamava o interiozão do Pará no seu saudoso Regatão). Agora gostaria que vossa excelência me cedesse um espaçozinho aqui nos seus comentários para algumas explicações pessoais que eu tenho sobre o tema. Vamos a elas.
1) Quando me refiro à censura prévia, entendo, enquanto cidadão, que estamos falando da exceção que se abre com a decisão da magistrada Abulfaiad. Já vi esse filme: primeiro não podemos mostrar cadáveres. Depois, com a jurisprudência criada, vão dizer que não podemos mais mostrar a careta dos pilantras que saqueiam a nação; dos deputados que não trabalham e recebem, isso quando não avançam sobre tíquetes de alimentação de seu funcionários; dos assessores contratados que ganham 40 mil por mês para fazer serviço que concursados poderiam fazer sem problema; dos vereadores e vereadoras que contratam empregadas domésticas pagas com dinheiro público só para se locupletarem, isso só para mostrar alguns parcos exemplos. As ditaduras começam assim. Já não bastasse o tal pacto republicano, que oprime as fontes com a perda do emprego (isso sim humilhante e sem senso). Já vi esse filme e sei como acaba: não tem happy end, não!
2) Para quem gerencia o caos da segurança pública no Pará, a decisão da magistrada cai como uma luva, melhor dizendo, como uma espécie de embassador de espelho. A sociedade fica míope, enxerga vultos, mas não ver o contexto. Pior para sociedade, melhor para autoridades. Afinal, o jornal mostra o que a sociedade paraense se tornou hoje. Para os que querem imputar ao jornal a violência que ele simplesmente retrata é necessário explicar que um jornal é formado por editorias e assuntos determinados: ninguém é obrigado a folhear as páginas policiais. Deixem-nas para quem as queiram ler e olha que não são poucos. Para os que dizem "ter bom senso" e que as páginas policiais são de "mau senso" ainda restam o primeiro caderno, o caderno de cultura e o de economia e política e diversas colunas nos mais variados estilos. Como diz minha experiente mãe: "Só quem come vômito é cachorro, sofre quem quer". Se os cidadãos de "bom senso" continuam lendo as páginas de "mau senso" que tanto lhes fazem mal ou é porque gostam de sangue e escondem (teoria da opinião e atitude diferentes da escola alemã de comunicação explica isso) ou porque amam sofrer deliberadamente (aí, só Sade explica). Daí a querer que ninguém leia o que eu não gosto de ler é um absurdo, parece mesmo medieval, bem medieval, coisa de quem tem "pouco senso", seja ele bom ou mau.
3) Alguns dos comentários desta página querem imputar aos jornais a responsabilidade de educação popular - que segundo constituição é obrigação do Estado e da família - aos meios de comunicação, que não são em hipótese alguma instituições governamentais e sim empresas privadas. Quem cria cidadãos poucos críticos são as escolas mal equipadas, os professores mal pagos, os kits escolares fajutos e mal explicados, as verbas do Fundeb e da merenda escolar que vão parar na Suíça e por aí vai.
4) Embora respeite cada opinião aqui publicada, como manda a regra democrática, há muito de falso moralismo embutido nelas e sei que poucos vão aceitar com a mesma cordialidade que me é peculiar as minhas opiniões aqui expostas. Até porque sei que alguns deles são fãs de carteirinhas das páginas policiais, embora nunca admitam isso publicamente. Mas quem sou eu, um reles pratinhense, para julgar. Mas como me ensinou dona Maria Emília, minha inexorável mãe: cada macaco no seu galho, meu filho. E o meu galho é bem longe dos que preferem não ver que a culpa não é do jornal A ou B, mas de quem transformou nossa sociadade nessa carnificina sem fim. Também vai minha crítica, construtiva, para os que se encastelam atrás de teorias fajutas e sem comprovação de segurança pública e se protegem atrás de seus blindados, sejam apartamentos ou carros, e ignoram que existe vida além de seus ar-condicionados.
5) Só para concluir na prática o que disse na retórica: enquanto escrevo estas mal traçadas linhas me chegam dois jovens repórteres e me confirmam que até o meio-dia de hoje, domingo, dia 19 de abril, aconteceram - somente na Região Metropolitana de Belém - dez homicídios, que somados aos quatro de ontem totalizam 14 mortes. Uma morte a cada uma hora e meia. Se alguém quiser assinar embaixo e jogar este tipo de matança para baixo do tapete da história, não conte comigo. Como já sou conhecido como um dos mais chatos e "sem senso" chefes de reportagem da história paraense, prefiro valorizar este título, do que silenciar, seja por texto ou fotograficante, diante da incompetência dos sistemas de segurança e educação pública do Pará.
53 comentários:
Muito sensatas e escritas de maneira clara e elegante as considerações do jornalista.
Mas faltou dizer uma verdade: a de que os jornais locais quando mostram pernas, braços e cabeças amputadas, cadáveres esvicerados, além de ferir a liberdade dos familiares dos mortos que não gostariam de vê-los assim expostos, na verdade tais jornais estão assim agindo não com o nobre fim de escancarar a violência, ocmo se isso resolvesse alguma coisa, mas tão somente com finalidades argentárias aproveitando a curiosidade mórbida das pessoas mais pobres e dos sádicos. Comno escreve Guilherme Augusto: "é ou não é?"
No assunto Censura: Eu e alguns colkegas mandamos correspondências à seção de Cartas dos Leitores (página 2 do primeiro caderno do Diário do pará), louvando o Emaús, o CEDECA e a Justiça. Sabem o que fez o jornal? Sim, CENSUROU. Só sai o que for favorável à estampação da violência com finalidade de ganhar dinheiro.
Meu caro Juvêncio.
Lendo o comentário do coleguinha entendi tudo.
Mas tudo mesmo.
Bom dia, caríssimo.
Não irei me manifestar sobre as considerações de Mauro Neto, que publico com todo o prazer.
Já o fiz a larga e há tempos.
Considero o episódio devidamente (re)esclarecido.
A opinião do nobre chefe de reportagem é previsível. E parte, em minha humilde opinião, de sofismas clássicos, já devidamente exauridos em outros locais da blogosfera, alguns muito ligados aos jornalões da cidade.
Em nada é prejudicada a informação da violência que de fato assola nossa metrópole, pela não publicação de imagens escatológicas. Nada!
O próprio jornalista em seu texto, dá uma preciosa informação em números daquilo que acontece em apenas um fim-de-semana na cidade.
Com todo o respeito, é uma pena que o único caminho que parecem ver para solucionar a questão, seja mostrar a porta da saída para os leitores "incomodados" com a questão. Como se tratasse de um mero "incômodo".
Já li argumentações melhores.
Grande Mestre dos Blogs...O Mauro Neto não deixa de ter suas razões...Agora uma coisa me deixou intrigado: Ele não paga as geladas prometidas é ? ha ha ha ha ...E eu que pensei que os Pratinhenses de vez em quando dessem a forra...
1 abraço, do Mediador de Emoção, dizendo que são lindas as duas arbitras assistentes que trabalharam ontem no Mangueirao..Em tempo : elas sao loiras...rs..nada contra as morenas...Mestre, e o outro Mauro, o Bonna juntamente com o Guilherme, O Augusto, ''imprensaram'' a Nobre Vereadora Vanessa que se perdeu em muitas perguntas não respondidas, nos programas Argumento e MAIS...
Alguém precisa dizer ao Mauro que não se proibiu divulgar fotos de cadáveres (o que ele tanto reclama), mas divulgá-la da forma sensacionalista como eles faziam.
Grande Med, as agendas ainda não coincidiram, só isso. Confio na adiplência, por assim dizer, do pratinhense.
Salve as louras!
Não vi os programas do Guilherme e do Mauro, mas a situação da vereadora é crítica.
Abs
Prezado Mauro;
Será que fazer opção pelo silencio não lhe seria a melhor postagem em retribuição a esse conceituado blog? E digo isso por saber que o papel histórico da empresa, que você ocupa função de destaque, ser aquela que ao defender nas escritas mercadologicas o "quanto pior melhor" dos governos que sustetaram as farras Maioranas e mensalmente lhe possibilita pagar suas contas.
Será que o contrato mais generoso do planeta - aquele que a Funtelpa dava a casa e pagava auluguel - não é um dos responsáveis pela redução dos investimentos no social? Será que não foi subtraído "pólvora" nos investimentos na área da segurança pública?
Prezado Mauro Neto; a empresa que você trabalha não é uma APAE por exemplo, é ORM. Será que caiu a ficha?
Mensagem do Interior
correcao:meliflua pode, sim , usar com relacao a genitora, mas mesmo assim nao tem "N".
O jornalista, por trás de uma retórica elegante, desrespeita na prática aqueles que têm opinião contrária, quando ironiza-os, querendo inclusive dar uma de psicanalista. Quem acredita nessa conversa de que "precisamos informar o que está acontecendo"??? Ora, faça-me o favor! Já foi dito aqui e repito: eliminar essas fotos grotescas em nada prejudica a fidelidade aos fatos. Diria até que tais imagens (frequentemente acompanhadas por legendas e manchetes que chegam ao cúmulo do sarcasmo mórbido) banalizam a violência, sendo vistas somente com os olhos da curiosidade doentia. Coisa bem diferente se daria se as matérias policiais fossem humanizadas, dando mais informações sobre o contexto social dos envolvidos (vítimas e criminosos).
A possibilidade de uma cobertura decente foi provada pelos próprios jornalões, quando retrataram assassinatos de figuras ricas e poderosas de nossa cidade. Só eles merecem respeito? Até quando vão usar nosso povo como carne de açougue para ser consumida por seus próprios vizinhos?
Em tempo: se engana o jornalista quando fala que os meios de comunicação não têm obrigação de serem educativos. Que vá ler a Constituição.
Das 10:01, perdi involutariamente seu comentário anterior. Acho que este explica melhor.
Obrigado pela correção.
O que os jornais querem mostrando cádeveres é somente ganhar dinheiro,quero ver se eles possuem capacitade para informar a população de fatos realmente interessantes,seria bom se tomassem como exemplo a reportagem de ontem do " Reporter Record". O resto e só choro de quem quer ganhar dinheiro fácil e não está nem um pouco preocupado com a sociedade.
PERGUNTAS AO COLEGUINHA:
Mauro, por que os melhores e mais qualificados jornais do Brasil (Folha, Estadão, O Globo) não têm cadernos policiais?
Será que eles tentam esconder "a verdade" pra baixo do tapete? Ou tentam construir uma sociedade diferente?
Será que a única "verdade" é a dos crimes, da violência, do tráfico de drogas? Por que não criar um caderno chamado BONS EXEMPLOS para divulgar as ações positivas de anônimos que nunca têm voz nem vez nos jornalões locais?
A gente quer saber.
Tá vendo,Mauro?
Em seu último parágrafo vc deu a informação do número de homicídios praticados nesse final de semana na capitar e não precisou desenhar e nem colocar fotos de lascados todos ensanguentados. Viu? Doeu? Não né? Pra que impressionar e se vc pode só informar? Agente acredita em vc. Se vc diz que morreu 14, morreu e pronto. Juro que não queremos ver as fotos.
Caro Juvêncio.
As explicações do Sr. Mauro Neto, pelo menos quando fala de responsabilidades, a meu ver, soa irresponsável. Vejamos.
1) A preservação da democracia é responsabilidade de todos os brasileiros, e, mais ainda, dos jornais e da imprensa. Portanto, se eles não respeitam a ética com a publicação dessas fotos bizarras, não podem fazer um discurso de pregação contra o arbítrio. Não se está falando disso. O texto une duas coisas isoladamente corretas: liberdade e democracia. Mas passa ao largo quando o assunto é ética.
2) Essas publicações não intruem a população e nem diminuem a violência, apenas fazem sensacionalismo para vender jornais, uma prática anti-ética ainda presente nos dias atuais;
3) Ética e democracia têm que andar juntas e de mãos dadas; uma torna-se capenga sem a outra.
Mas para que a discussão não se torne apenas um exercício de retórica, acho que os jornais poderiam seguir o raciocínio do editor, contanto que a página policial viesse ensacada, sem que fosse exibida da forma grotesca que é. Abriria o saco quem quisesse.
Fico regozijado ao saber que nossos argumentos contra a "farra dos cadáveres" é infinitamente melhor que o "deles", isto é, dos que temem vender menos jornal sem a exploração da desgraça alheia. Respeito a opinião do Mauro Neto e do Paulo Bemerguy, por saber que não têm a mesma motivação dos donos dos jornais e seu séquito (parentes e aderentes), que apenas usam o discurso "democrático" por conveniência, pois conhecemos muito bem o tipo de "democracia" que praticam em seus jornalões.
Infelizmente o jornalista se explicou, justificou, mas não me convenceu. Os jornais são sim, indiretamente, responsáveis pela educação por serem fontes de informações acessíveis a todos os públicos. A exemplo, o programa Liberal na escola. Seria mais correto ele colocar seus pontos de vista e dizer que, com sangue, se vende mais jornais, seria mais fácil de aceitar.
Ao jornalista-cidadão, que ao falar como cidadão argumenta como jornalista-empregado:
"Pimenta no olho dos outros é refresco".
E para ilustrar bem essa questão, vou contar aqui um fato que é de domínio de alguns dos que aqui escrevem, mas que preferi nunca trazer aos comentários e posteres que assino, com referência ao assunto em pauta.
Quando fui diretor do HPSM, na gestão de Edmilson Rodrigues, encontrei uma sala dita de imprensa onde empresas de comunicação mantinham mobiliário, equipamentos de toda sorte, uma cozinha improvisada, um banheiro pior que aquele subeterrâneo do Bar do Parque, local feito uma pocilga-escritório ou escritório-pocilga em que por lá dia-e-noite profissionais de imprensa se punham a fotografar pessoas em coma e cadáveres sob a guarda do estado, não hesitando para isso, nesse último caso, romper os lençois que serviam de provisória mortalha, e, no outro dia, suas imagens desguarnecidas, nuas física e moralmente reduzidas a nada, no acougue de imagens dos cadernos policiais.
Para dar regra a bagunça ali estabelecida tomei duas providências: ordenei a imediata desocupação do espaço público indevidamente ocupado, proibi a presença de pessoas não autorizadas no morgue e contratei uma assessora de imprensa que intermediasse a informação sem agravo ao direito dos pacientes, suas famílias e o direito de imagem que era posto abaixo cada vez que se tomavam imagens indevidamente.
Minguaram as imagens abusivas, mas durante mais de 90 dias os arautos da defesa da liberdade de imprensa, dedicaram-se a malhar-me diariamente nos rádios, sempre de manhã e na hora em que os trabalhadores se deslocavam para o trabalho.
A senhora que trabalhava em casa narrava todo dia os horrores que escutava e pedia-me providências. E eu dizia ela que as providências que tinha a dar já tinham sido tomadas, e recomendava: Atente apenas se me chamarem de ladrão ou coisa assemelhada, pois estamos lidando com gente que desconhece escrúpulos.
Anos depois o fizeram por via indireta, quando tentaram atingir o prefeito e a secretária de Finanças por conta de decisões tributárias contrárias a projeto de um vereador na CMB, hoje uma espécie de Fouché da atual administração municipal.
O processo indenizatório que movemos contra a organização está até hoje no TJE, pelo que sei parado, com sentença, por conta das manobras jurídicas do jornal - que, ao ser contestado frente a lei, quando agride cidadãos ou a sociedade, sempre alega a merda com que tentam tornar o imprescindível direito de liberdade de imprensa.
Então a decisão da juíza Abufaiad é correta e atende ao princípio de que direitos não podem ser abusivos, ou melhor abusados por quem é detentor deles.
E lembro o que ele esquece, ou não aprendeu nesses anos todos de redação: todo veículo de comunicação é concessão pública e, nessa condição, deve respeitar o interesse público e a cidadania.
Quanto ao que alega da decisão judicial abrir precedente para outras, eu respondo a ele com um quem dera... quem dera... quem dera! Porque quando isto acontecer, teremos de direito e de fato uma imprensa livre, soberana e respeitosa com a sociedade.
A sentença da juíza Abufaiad é um dos caminhos que fará do Pará uma terra de direitos. Um deles - ao menos um!- para que não continuemos assim tão nessa seca que nos maltrata.
Caro e "melífluo" (corrigido, não te falei ontem?) amigo Juvêncio, antes de mais nada agradeço o espaço dado a esse humilde pratinhense, que sequer sabe se merece tanta atenção. Informo também que para que esse debate seja enriquecido de forma bilateral terei o maior prazer de - no final do dia quando me desvencilhar dos afazeres da redação - responder com a delizadeza que me é peculiar a todos os comentários aqui expostos, sejam eles quantos forem, anônimos ou não.
Um abraço de de seu vassalo, Mauro Neto
Casa sempre aberta, Mauro.
Eu já me acostumei com os revisores do blog, a quem sempre agradeço, e sigo.
Bom trabalho e até mais tarde.
Quando o Mauro Neto me provar, por A + B, que expor vísceras, sangue em profusão e pedaços de carne humana ajuda a combater a violência, eu assino uma moção pública pedindo que as fotos sejam as mais virulentas possíveis.
Não adianta culpar o leitor. Produzir jornalismo de qualidade é dever do jornalista, e não uma opção diante do que pede o leitor. Fosse assim e nada seria publicado, porque sempre há quem seja contra e a favor...
Se não queriam a "censura", que se auto regulassem. Bom senso não pode faltar a jornalista, sob pena de transformar um jornal em papel de embrulhar peixe...
É, Juvêncio, o debate tá quente, hem? Creio que os anônimos das 07:52AM e das 10:34AM (especialmente este) mataram a charada, não é mesmo?
Fiquei deveras impressionado com os 14 assassinatos ocorridos em Belém, de sábado até o meio-dia de domingo, o que me mostra a gravidade da situação, não só na capital, mas também no interior do Estado. E as fotos, que o companheiro Mauro Neto não pôde publicar no seu comentário aqui no Blog, não fizeram nenhuma falta para que eu pudesse entender o drama da insegurança que nos atormenta a todos.
Ontem à noite, perdi um bom amigo, assassinado a poucos metros da minha casa aqui em Marabá depois de reagir a um assalto.
O chororô que acusa o Judiciário de censura, no caso em questão, é conversa fiada de quem quer continuar explorando a sociedade que jura (falsamente) defender.
Um abraço, amigo!
"...no final do dia quando me desvencilhar dos afazeres da redação - responder com a delizadeza que me é peculiar a todos os comentários aqui expostos, sejam eles quantos forem, anônimos ou não."
Ôbaaaa! Já que vamos ter debate, segue a minha contribuição:
1) Pq só fotos de lascados? A do médico Salvador e do advogado do Lider não?
2) Com a proibição das fotos(e só das fotos, pois a juíza não proibiu as matérias) houve queda nas vendas?
3) Como cidadão, as fotos de cadáveres putrefados e esquartejados te incomodam?
4) Pela sua lógica, há sempre uns sádicos, confessos ou não, que gostam de ver essas fotos e que por isso a proibição fere os direitos deles. Nesses casos, os pedófilos, gerontófilos, nifomaníacos, necrófilos tem tb que ter seu lugarzinho no jornal?
Ps.
Caro Mauro, fique frio que se essa juíza, ou outro qualquer, avançar mais do que a proibição de fotos que atentem a dignidade humana, nós estaremos aqui pra defender a vc e ao seu jornal.
Jucaríssimo. Só para não dizer que não falei das flores, meto a minha colher nesse caldeirão.
Abraços do...
Brazuca
Ronaldo Brasiliense
Tenho ódio de censura. Ódio e nojo.
Fui censurado a vida inteira, nesses 32 anos de profissão: na Veja, na ISTOÉ, no Jornal do Brasil, no O Estado de São Paulo, no Correio Braziliense e no O Globo. Também fui censurado em todos os jornais locais onde trabalhei.
Então, posso falar de cátedra: tenho ódio de censura. Ódio e nojo. E sabe por quê? Porque começam a censurar com a alegação de que tais fotos de pessoas mortas atentam contra a moral e os bons costumes, que chocam crianças, adolescentes, jovens e adultos. Mas, em qualquer das alternativas, ao intervir nas redações, impondo censura prévia, o Judiciário abre um precedente perigoso.
Daqui a pouco aparece um magistrado e censura as fotos de mulheres peladas; outro, incomodado com a apologia de determinada religião nas páginas de um jornal, censura com a alegação de que outra religião está sendo discriminada; outro juiz vai alegar que os brancos de olhos azuis estão aparecendo mais nas colunas sociais e, a pretexto de combater o racismo, a exclusão de negros, índios e judeus, também censura.
Troca-se o coronelzinho da ditadura militar instalada em 1964, que invadia as redações e determinava o que poderia ser publicado, por um juiz de plantão, que atende a um determinado grupo da sociedade que se sinta excluído ou vilipendiado, e censura a seu bel prazer. E quem perde é a sociedade como um todo.
Sou jornalista, já passei por todos os setores de um jornal, inclusive polícia, mas hoje passo longe do noticiário policial. Quero distância das fotos berrantes, a exibição de sangue e carne para chocar e chamar a atenção, vender jornal. Abomino esse tratamento editorial, mas nem por isso defenderei a censura. Em nenhuma hipótese.
Faça como na programação na televisão: você certamente não deixa seu filho menor ver os Rambos da vida, em horário nobre, matando milhares de vietnamitas e russos, na guerra do Vietnã ou no Afeganistão. Não leia a página policial e ponto final.
Censurar é a pior saída. É melhor ter uma imprensa repleta de falhas do que não ter imprensa.
O resto é armazém de secos e molhados.
Ronaldo Brasiliense,
Como você se sentiria ao ver um parente seu, vitimado pela violência, em ângulos nada dignos nos cadernos SANGUE dos jornais locais?
Pense nisso. Pensem nisso todos os que defendem a exposição dessas fotos.
O Mauro Neto deveria imaginar uma cena: alguém querido da família dele, como a mãe, morre atropelado e a imagem cheia de sangue aparece estampada na primeira página do jornal. o que ele e os parentes desta senhora achariam disso???
Se ele achar que a situação é normal, então não sei mais quem é anormal aqui...
Mauro Neto, seus argumentos dão "pra matar e pra curar", como diria meu velho.
E, esta aparente ambiguidade, é provocada não pelas tuas palavras postas, mas e muito mais, pelo tema que sobrevoa a liberdade de expressão, a livre manifestação do pensamento: A Censura da Manifestação do Pensamento pelo Estado. Ou como diriam outros: A CENSURA PELO PODER DOMINANTE.Oportuna este momento ao debate. Temos duas decisões (ambas provisórias, é verdade) emanadas pelo Poder Estatal.
Uma, proferida por uma Juíza, censurando este blog (Caso Sefer), impedindo-o - sob pena de multa - de relatar expressões, que os autores da Ação Judicial entendem como ofensivas (pra eles).
Do outro lado. Temos outra decisão judicial, esta de forma colegiada posto que proferida por uma Turma do Tribunal, impedindo, também sob pena de multa, que os Jornais impressos (ou não?- podem suas respectivas páginas na web???) publiquem fotos jornalísticas, ou não, de cadáveres.
Abro um parênteses para dizer que, não comento as duas decisões como advogado que sou. Cada parte envolvida tem seus advogados, e farão as defesas de seus clientes com toda a técnica e ética. Faço-o como manifestação do meu livre pensar.
Ao que me parece, a decisão aos Jornais os proíbe de exibir nas suas páginas, fotos de closes de víceras, de buraco de bala, de carne e gordura expostas, etc.. Mas, não os proíbe de exibir fotos. É uma Ação Civil Pública, que tem, por característica legal, efeito judicial para todos, mas que, na verdade, só atinge os Jornais no quesito proibição de fazer ou obrigação de não fazer.
Na decisão individual, promovida por particulares, em sede de ação civil pessoal, a obrigação de não fazer atinge a todos, como por exemplo, a mim, que não sou parte no processo judicial, mas estou impedido de relatar, aqui, mas não "ali", as expressões determinadas na decisão liminar. Essa decisão, ao contrário daquela, tem repercussão mais ampla pois atinge terceiros que não apenas o processado. O contrário não acontece naquela outra contra os Jornais, em que pese esta ser Ação Civil Pública, com efeito para todos, e aquela, ação civil pessoal, como expliquei.
Eis, portanto, mais uma diferença entre as duas decisões, e, no meu entender, mais um motivo para que seja mantida, a decisão contra a publicação de fotos degradantes da pessoa humana, principalmente mas não somente, de mortes violentas (observe-se que as fotos não necessariamente precisam ser de pessoas e nem de cadáver para ser degradante), e para que seja cassada a decisão contra este blog - a rigor, contra todos, indistintamente, como demonstrei.
A decisão individual foi contrária a livre manifestação do pensamento-de-quem-quer-que-seja!
Mas, vamos a um exercício de lógica - lógica fraquissima, mas lógica rsrsrs:
1) Se os Jornais vendessem seus impressos, sendo que o Caderno Policial - com fotos como aquelas antes de decisão - dentro de um saco, lacrado (aqueles lacres de aba-com-cola-forte-que-estraga-a-embalagem-tipo-embalagem-dos-Correios) opaco, só escrito por fora: CADERNO POLICIAL, estaria valendo? Estaríamos conversados?
Ps.: Para minimizar os custos, faríamos assim: O Jornal sem o CADERNO POLICIAL é "tanto", com o "CADERNO POLICIAL" é "mais tanto". Ah, e só o "CADERNO POLICIAL" é "outro tanto - mais caro pois serve para denunciar a precariedade que SEMPRE ESTEVE a Segurança Pública".
2) Se o Juvêncio Arruda, ali no canto do blog, criasse um outro blog, um blog paralelo, onde, para acessar, o navegador tivesse que se cadastrar, previamente, com endereço, e-mail, com CPF válido (busca automática on line no sítio da Fazenda Federal) e captura automática de IP, e lá, pudesse divulgar as expressões que encontrasse na web ou na "livre manifestação do pensamento-de-quem-quer-que-seja", estaria valendo? Estaríamos conversados?
Ronaldo e Mauro,
Vou fazer apenas uma pergunta:
Vocês realmente acreditam que nunca existiu censura nos jornais O Liberal e Diário do Pará?
Não precisa nem falar da época da ditadura. Vamos nos ater a, digamos, os últimos 12 anos de vida dos dois jornais.
Aguardo a resposta.
Olá, Wladimr, obrigado por suas visitas e contribuições aos debates do blog.
Abs
Como diria o Papudinho: "Mauro neto, essa tua potoca de escola alemã é pra europeu discutir. Será que não dá pra fazer jornalismo sem mostrar a notícia de outra forma, que não seja a da falta de respeito até com um morto. Vender pipoca todo mundo vende no cinema,na praça no circo.Agora eu quero ver tu venderes pipoca num temporal durante um enterro no Santa Izabel.Perai baratinha .
"você certamente não deixa seu filho menor ver os Rambos da vida, em horário nobre", falou Ronaldo.
Só tem um coisa... as víceras estão expostas na capa do jornal, escancardas nas janelas dos carros e ônibus todas as manhãs para todos verem, mesmo não querendo.
Muito bem lembrada o programa O Liberal na escola. Lembro que quando estudava a quinta série, a escola em que eu era matriculado era participante do programa. Como era o início do projeto, muitas matérias a respeito foram feitas, inclusive uma pesquisa onde mostrava que o meninos gostavam mais da parte policial enquanto as meninas queriam ver a parte cultural.
Imagino hoje em dia, jovens de 12 a 15 anos olhando as fotos, rindo dos "elementos" destroçados por balas, facadas, comentando sbre o crânio de um jovem queimada na explosão do carro após uma batida na volta da folia, e se acostumando com a barbárie, como se fosse algo divertido e não como algo sério.
E ainda diz que o jornal não tem papel de educação. Professr algum vai evitar que alunos travessos - como devem ser as criança - olhem a parte policial escondidos - a não ser que ocorra censura prévia(aí sim) do caderno, ao tirá-lo antes de levar para a sala de aula, privando os jovens de informações a que todos devemos ter direito no estado democrático. Infelizmente essa informação não é de qualidade, os jornais não se preocuparam com isso e foi necessária uma ação judicial para por ordem no galinheiro (ou seria chiqueiro?).
Ninguém está propondo jornal de freiras e noviças, mas os direitos humanos são universais e estão acima de qualquer coisa, inclusive da velha cantilena liberal da "defesa de liberdade de imprensa", para não debater o controle social e democrático sobre os meios de comunicação pela sociedade civil, representada no "Estado de Direito". A postura do Guilherme Augusto em desqualificar de forma torpe a magistrada, isso sim constitui desrespeito ao direito de expressão e opinião, prática tão infame quanto a da jornalista de O LIBERAL e assessora de Duciomar em transformar Vanessa Vasconcelos em bode expiatório da moral e dos bons costumes para esconder o escândalo da saúde municipal, tão combatida pelo Diário. Esse discurso de "censura" só é acionado quando os proprietários dos meios de comunicação se sentem ameaçados em seus lucros, acompanhado por jornalistas subservientes. Só falta o SINJOR vir com essa mesma balela. Não à censura, mas com argumentos, não com canalhice e exposição de sangue.
Ora Cássio, dizer que a querem transformar a vereadora Vanessa Vasconcelos em bo0de expiatório é o fim da picada. Foi a vereadora que enganou a pobre empregada de todo jeito, tirando o dinheiro dela e ainda usando o nosso o que é do povo.Esaa defesa não cabe . E nem cola. Passa mais tarde.
Bom... eu acho que para nortear bem essa discussão é preciso refletir até onde vai a liberdade de imprensa e a liberdade de expressão. Pelo que tenho lido, os que foram contrários à decisão da juíza parecem acreditar que a liberdade de imprensa não tem limites, o que para mim soa como um totalitarismo de imprensa, para ser bem sincero.
Acredito que o bom senso deva fazer parte do nosso dia a dia, com respeito aos cidadãos de todos os locais, principalmente ao leitor, que abrange diversos públicos.
Lendo muitos comentários, senti sim que esta é uma ação (de proibir as fotos) perigosa, porém acredito qu a mesma só foi tomada por conta dos exageros que vinham sendo cometidos.
CARO JUVÊNCIO, SOU DE PALAVRA, PORTANTO AÍ VÃO AS RESPOSTAS PARA CADA UM DOS COMENTÁRIOS ENVIADOS REFERENTES AO MEU TEXTO. ESPERO RESPONDER A ALGUNS, ABORRECER OUTROS,CRITICAR VÁRIOS E BOTAR LENHA NESSA FOGUEIRA. INFELIZMENTE, POR FALTA DE TEMPO, NÃO HAVERA RESPOSTA DA TRÉPLICA, PARA DESESPERO DE ALGUNS COM QUEM PEGUEI PESADO. NO MAIS, SE DER PARA BOTAR A RESPOSTA EMBAIXO DE CADA UM FICARIA ÓTIMO, POIS EVITARIA UM SOBE-E-DESCE NA PÁGINA. Então lá vai.
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RESPOSTA PARA ANôNIMO DAS 7:52
Meu caro amigo (a) na sua concepção, aqui exposta, parece que só quem lê o caderno de polícia são pessoas pobres, cheias de curiosidade mórbida. Ledo engano meu amigo, seu pensamento é de pequeno burguês: o notíciário policial é apreciado por todos os bolsos, do pobre ao multimilionário. Não sou eu quem diz, mas pesquisas de opinião a rodo em todo mundo. A atração pela morte também não é pecuiliaridade, meu caro, dos pobres, como meus amigos lá da Pratinha. Qualquer historiador ou psicólgo de plantão explicará a você - com mais riqueza de detalhes do que eu - que essa atração faz parte da essência humana. Que o digam os egípcios da antiguidade e suas pirâmides. Para sua informação, também sou o preposto do jornal nas ações movidas por dano a imagem ou moral. Pelo que me consta, até o momento, não temos nenhuma ação de familiares que se sentiram ofendido nesse sentido. Mas de políticos pilantras e ladrões temos muitos. Quantos ao sádicos que o senhor se refere, devem ser milhares e milhares no Pará, tamanho o sucesso editorial de nosso caderno policial.
RESPOSTA PARA ANôNIMO DAS 8:16
Meu caro, infelizmente não posso responder pelo jornal concorrente. Quem sabe um dia eles me contratem... rsrsrsrs
RESPOSTA PARA JOSÉ DE ALENCAR
Como não entendi o trocadilho ou a piada, não posso me manifestar
RESPOSTA PARA Carlos Barretto
Recomendo meu amigo, que você leia com mais atenção meu texto. Nunca mandei ninguém parar de ler o jornal, mas sim uma parte dele, mas só se ela realmente lhe incomodar. Sugiro - inclusive - que você, se tiver um tempinho, leia também com mais atenção todo o caderno, que apesar do nome de POLíCIA trata de segurança pública e justiça. Supelotação carcerária, morosidade judicial, políticas públicas, corrupção, serviço. Quem dizer que isso não está no caderno de Polícia de O LIBERAL eu chamo de mentiroso no ato. Agora um conselho: a pior coisa para um míope é não querer ir ao oftalmologista, é o que diz minha mãe, dona Maria Emília. Mas a decisão aí tem quer ser pesssoal, não sob imposição. Quanto se minha argumentação é melhor ou pior, isso pouco me importa, desde que ela seja minha.
RESPOSTA PARA MEDIADOR DE EMOÇÕES
Caro Mediador de Emoções, obrigado pelo apoio parcial. Vou deixar 3 geladas pagas para você no Bar do Bigode para que você não fique queimando meu filme por aí. rsrsrs
RESPOSTA PARA ANÔNIMO DAS 8;45
Meu amigo, sensacionalismo é um conceito pra lá de subjetivo. Orson Welles fez todo mundo de paspalho em Nova Yorque usando o rádio com sensacionalismo e hoje é considerado um gênio da comunicação. Vou esperar e dar minha mão à palmatóroria do tempo também.
RESPOSTA PARA ANÔNIMO MENSAGEM DOM INTERIOR DA 9;29
Meu amigo, deveria ler com mais calma a introdução de meus pontos de vista. Não falo pelos Maioranas, mas por minha equipe de profissionais que trabalham produzindo o jornal e que muitas vezes aqui são identificados pelos piores adjetivos. Pelo que me consta o debate aqui é pelo conteúdo editorial e nunca pelo modo de gerir empresas dos meus patrões. Se quiser fazê-lo, sugiro que os procure na empresa e peça um reunião. Agora, me desculpe, querer acusar o jornal que eu produzo pela insegurança de todo Estado é muito ridículo, rídiculo ao extremo, prefiro nem comentar tal comentário. Realmente, o jornal não é nenhuma Apae, mas já ajudou muito esta instituição, assim como outras, inclusive as que tentam nos censurar na Justiça (Cedeca Emaús e SPDDH). Ajudamos centenas de comunidades, centenas de famílias, centenas de deseperados que por causa da ausência do poder público batem a nossa porta todos os dias. Quanto a me calar vai ser tarefa difícil meu amigo. Quem me conhece sabe que pratinhense calado não existe, principalmente quando alguém como você começa um dialógo mandando eu fechar minha boca com argumentos tãos rasteiros. Caiu sua ficha agora, caro amigo? Você não está preparado para o diálogo. Vá dar ordem as suas negas ou brancas, não a mim.
RESPOSTA PARA ANôNIMO DAS 10:01
Você tem toda razão, dona Maria Emília e melíflua. Obrigado pela correção.
RESPOSTA PARA O ANÔNIMO DAS 10:02
Obrigado pelo que você chama de retórica elegante, quanto não respeitar os outros é mais um absurdo de quem não me conhece. Vocé já parou para pensar que eu não precisava me expor para fazer esse comentários. Poderia me esconder como você, mas não faz parte da minha índole nem da minha educação, meu caro. Coloquei minha cara durante todo dia para que voces batessem a vontade. Sou pelo diálogo, pergunte a todos que trabalham ou trabalharam comigo. O que você chama de ironia eu chamo de estilo, quem acompanha minha carreira sabe que meu jeito de escrever é este. Quanto o termo de curiosidade doentia de milhares e milhares de pessoas a responsabilidade de explicar o conceito e todo seu. Acho que senhor deveria se despir dessa raivinha sem graça e voltar a ler o caderno polícial, pois vai encontrar todos os elementos que o senhor quer. Em nenhum momento eu disse que o jornal não tem que ser educativo, eu disse que eles não pode ser responsável pela educação da população e pelas consequências da falta dela.
RESPOSTA PARA O ANÔNIMO DAS 10:25
Meu caro amigo, esse argumento de que os jornais mostram sangue para ganhar dinheiro com venda dos exemplares é um dos mais furados que existe. Vou explicar para os que fingem que não sabem: o que mantém um jornal não é a venda do exemplar, mas sim a venda da publicidade. Por sinal o caderno de polícia não tem nenhum anúncio faz tempo, logo seria um contra-senso mantê-lo, não acham. Mas em respeito aos nossos milhares e milhares de leitores que gostam da crônica policial ele continuará por muito tempo. Para sua informação: o que o repórter Roberto Cabrini esteve fazendo em Belém nada mais é do que o chamado "vácuo" em duas matérias que as jornalistas Jaqueline Almeida e Avelina Castro produziram com competência para os jornais das ORM e que ganharam o Prêmio TIM Lopes de Jornalismo Investigativo, que mostraram como funciona a prostituição de adolescentes e travestis no Pará e como são levadas para o exterior. Quem leu os "sanguinolentos" cadernos sabem disso, quem não leu, não sabe, infelizmente. Mas já estou acostumado a esse pensamento caidaço e provinciano de que o que vem de fora é melhor e mais bonito. Se lhe interessa, lhe garanto que eu sou mais bonito que o Cabrini e meus repórteres tão competentes quanto ele.
RESPOSTA PARA O ANÔNIMO DAS10;31
Os melhores e mais qualificados jornais do Brasil (Folha, Estadão, O Globo) não têm cadernos policiais porque criaram jornais nanicos para colocar o sangue. Vá ler o Extra, o Jornal da Tarde ou Folha do ABC e depois venha falar comigo. Quanto aos bons exemplos, procure na internet ou solicite via correio os últimos relatórios da ANDI e veja qual os jornais do Brasil que mais tratam de cidadania. Infelizmente, para decepção da maioria que está aqui, o jornal que eu ajudo a produzir tem lugar cativo e de destaque. Vá lá e veja com seus próprios olhos.
RESPOSTA PARA ANÔNIMO DAS 10:34
"Nós quem que não quer ver, amigo?". Quem lhe outorgou o direito de falar pela maioria. Ah, também não estou vendo, afinal você não se identifica. Você é incompleto até na sua identificação. O Público que gosta diria que é como uma matéria policial sem foto. Minha mãe sempre me ensinou que quem jura, mente.
RESPOSTA PARA ANÔNIMO DAS 10;35
Ao seguro ao senhor que sou responsável. Quanto á ética, quem nunca leu Spinoza tem dificuldade de entendê-la. Recomendo a leitura a todos os que se arvoram em trabalhar com o conceito quando vieram falar comigo. A história do saquinho é balela, só ia aumentar a curiosidade e aumentar as vendas, pode acreditar.
RESPOSTA PARA John Charles
Meu caro, obrigado pelo respeito a minha opinião. Quanto a "farra dos cadáveres" rende um bom título. Vou sugerir ao editor quando acontecer a próxima matança no próximo final de semana. Tô brincando galera rsrsrrs
RESPOSTA PARA O ANÔNIMO DAS 10;53
Já respondi essa questão anteriormente
RESPOSTA PARA Itajaí de Albuquerque
Meu caro cidadão, cheios de títulos de doutorados e etc,a resposta para você tem que ser um pouco diferenciada e vou fugir do meu estilo parcimonioso, até porque o senhor tem motivos para odiar a imprensa, que não vou explicar aqui para não denegrir sua santa imagem. Garanto com todas as letras que nunca usamos a tal estrutura que senhor diz ter moralizado com sua assepsia de partido, fajuto por sinal. O senhor deveria ter moralizado também o atendimento médico na sua gestão. Quando colocar sua cabeça no travesseiro o senhor sempre lembrará que sua administração foi muito ruim, não é mesmo? Afinal, pimenta nos dos outros é refresco. E para o seu conhecimento, meu caro cidadão, jornais e revistas não sao concessão pública, só se for para seu partido, que como todos sabem tem fama de ser autoritário. Quanto ao slongan "Pará, terra de direitos", meu caro cidadão-partidário, conte outra piada ou vá pedir um DAS para governadora Ana Júlia, se é que o senhor cidadão não tem um.
RESPOSTA PARA PROFESSOR Prof. Alan
Enfim uma opinião sensata e de pé no chão. Garanto que conversarei com meus superiores sobre sua sugestão.
RESPOSTA PARA João Carlos Rodrigues
Como o senhor concorda em gênero , número e grau com os anônimos das 07:52AM e das 10:34AM (especialmente este) as respoostas dadas a eles servem para o senhor
RESPOSTA PARA ANÔNIMO DAS 12;14
1) Pq só fotos de lascados? A do médico Salvador e do advogado do Lider não?
Compre os jornais da época e verá que você está enganado
2) Com a proibição das fotos(e só das fotos, pois a juíza não proibiu as matérias) houve queda nas vendas?
Não há como medir isso. Nosso produto é bom e continuam vendendo normalmente. Nós não somos um jornal de polícia esqueceu. Somos plural.
3) Como cidadão, as fotos de cadáveres putrefados e esquartejados te incomodam?
Não.
4) Pela sua lógica, há sempre uns sádicos, confessos ou não, que gostam de ver essas fotos e que por isso a proibição fere os direitos deles. Nesses casos, os pedófilos, gerontófilos, nifomaníacos, necrófilos tem tb que ter seu lugarzinho no jornal?
Em nenhum momento do meu texto eu afirmei o que você afirma aí em cima. Recomendo que você leia o item sobre escola de Frankfurt e Sade de novo para poder entender
RESPOSTA PARA RONALDO BRASILIENSE
VALEU
RESPOSTA PARA AnÔNIMO DAS 12:49
Só o todo feio do Ronaldo Brasiliense pode responder
RESPOSTA PARA ANÔNIMO DAS 1:03
Isso, meu caro amigo, é apenas uma hipótese. Cientistas trabalham com hipóteses, Jornalistas trabalham com fatos. Mas vou invadir e entrar na sua seara: lhe garanto que se isso acontecesse eu iria mandar cobrir com certeza, por mais que me doesse. Caso contrário seria incoerente com tudo o que defendi aqui. Se vc tiver contato com algum de meus repórteres, pergunte a eles que ele lhe dirá qual vai ser meu comportamento.
RESPOSTA PARA Lafayette
Meu caro amigo, me desculpa a franqueza, mas não sou páreo para seu conhecimento jurídico. Juro que não entendi nadinha de sua proposta.
RESPOSTA PARA Vladimir Cunha
Meu caro Vladimir, orgulho da família Cunha, deixa de galhofa. Quando você foi censurado no Jornal? Nem quando escrevia aquele monte de asneira no Magazine rsrsrs. Deixe a censura para quem a história reconhece, como seu pai e sua mãe. Você é um grande jornalista, um dos melhores textos que eu vi, mas censurado, nunca. Só se foi na TV. Aí eu não respondo. Quando tiveres um tempo passa no jornal para gente tomar um café, de preferência numa sexta-feira 13 que caia no dia 31 de dezembro. Calma. Nostradamus explica. rsrrs.
RESPOSTA PARA ANÔNIMO DAS 4;17
Cara batatinha, vá ler Marcuse, Adorno, Horkheimer, Benjamin e Habermas antes de dormir. Faz bem. Abre horizontes.
RESPOSTA PARA ANÔNIMO DAS 4;26
Responde Ronaldo?
RESPOSTA PARA ANÔNIMO DAS 4;51
Naquele tempo a página polical tinha fotos mais chocantes, lembra meu amigo? Pergunto: O senhor virou bandido?, O senhor matou alguém? espancou sua mãe? Fez picadinho de seu pai? Roubou algum banco por causa do quer viu nos jornais? Viu, sua teoria não condiz com sua própria prática.
RESPOSTA PARA CÁSSIO ANDRADE
Se vossa excelência é realmente quem diz ser, vou lhe dar um resposta diferenciada, como cidadão: vista sua calça de macho e ligue para seu pai para que ele seja favorável à cassação da vereadora Vanessa e de outro vereador que fez a mesmas jogada e que vocês vão ler possivelmente no jornal de hoje. Caso contrário, todos vocês vão virar cúmplices. Se vocês mesmo se perdoarem uns aos autros, o eleitor não o fará, viu vossa excelência.
Erra você ao dizer que eu odeio a imprensa. Não odeio. Apenas tenho nojo de de um simulacro, de algo amorfo e mal-cheiroso que descreve a si como imprensa e, mais ainda, de um tipo de profissional que é esmerado em sustentá-la.
Quanto a minha administração no HPSM não irei julgá-la de boca própria, porque seria como lembrou Eneida um vitupério. Mas basta vermos o sofrimento, a humilhação e o desamparo que os funcionários e a população sofrem hoje no HPSM; basta vermos a decadência física, o sucateamento de aparelhos, a falta de medicamentos dos mais simples, as cenas de hoje, decorridos doze anos de quando o dirigi, que os fatos desmentem a vontade frívola.
De um modo geral a imprensa paraense quando trata do HPSM faz crer que o hospital nunca teve antes uma chance de ser melhor. É leviano proceder assim. Aquela casa de saúde teve sim uma grande chance de ser melhor e, na ocasião, essa mesma imprensa não teve dginidade de distiguir na trincheira política aquilo que era de interesse para o bem estar público. Mas, pensando bem, até pelo que disse logo no início do post, seria pedir demais.
Claro que, desse modus operandi, o senhor pode falar por ofício melhor do que eu. Afinal, o jornal em que trabalha há oito anos é o boca de ferro da atual administração municipal, aquela nada dedicada a boa condução da saúde pública, ao ponto de ser quase interditada por uma junta administrativa, face a bagunça que imprimiu no Sistema Único de Saúde de Belém.
Por fim o único resgate que interessa aqui, neste debate sobre direitos: a juíza não censurou coisa alguma. Recebeu uma petição de representantes da sociedade civil e a julgou a luz da lei.
Diz a Constituição Federal em seu artigo quinto, inciso X, "in verbis":
- são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação."
Sobre o direito da pessoa não há liberdade (abusiva) de direito à informação que se sustente. E isto qualquer pessoa de boa-fé sabe muito bem. Ou não é?
esse bla-bla-bla do Mauro Neto não convenceu ninguém. ele nem soube responder o que acharia de ver a mãezinha dele estampada na capa do jornal toda ensanguentada. peguei pesado? acho que não, ele acharia normal, compraria o jornal e não leria a página policial para não precisar encarar tal imagem, que alimentaria a curiosidade de tantos na humanidade. ora, seu Neto, vc mostra bem quem é com suas respostas absurdas, tão absurdas quanto as fotos horrorosas que este seu jornaleco publica.
Caro Mauro Neto.
Infelizmente, como vc é quase tentado a dizer (é óbvio que não vai reconhecer), tudo aquilo que não seja a sua opinião, é doença, passível de consulta com um oftalmologista. Estamos todos cegos e não conseguimos ver as belezas do jornal "plural", capitaneados pela quintessência da intelectualidade local, esparramada nas páginas policiais. Ora vejam!
Estou rapidamente à caminho desta consulta. Quanto à isso nem se preocupe. Só não procurarei falsos oftalmologistas. Estes, só cegam quem nos chama de míopes.
Nem espero sua tréplica. Ao contrário de sua longa e dispendiosa manifestação, não perderei meu tempo. Mesmo assim, agradeço sua perda de tempo com meu comentário.
Saudações
Realmente, o colega veste a camisa.... e não tá prosa. Pelo menos é corajoso; isso é coisa de "pratinhense", né Mauro?
JUCA: Parabens por suas respostas, mas metendo a minha colher enferrujada sobre o comentario do CASSIO ANDRADE ele defende que todos por serem politicos deverão ser LADRÕES. Cassio, não seria melhor os senhores da classe politica serem um exemplo de honestidade para a sociedade? A Vanessa roubou não só a sua empregada assim como o nosso dinheiro. Isto não é serio. Por sinal vc teria a coragem de dar procuração para o casal Vasconcelos receberem algum numerario seu? Por fim Cassio vc acha que a unica errada neste fato é a pobre servidora domestica do casal Vasconcelos por ser passada a condição de laranja junto a Camara Municipal. Tal pai, tal filho! Não a censura, toda censura é censura.
Pessoal, não à censura, toda censura é censura. A TV pode doravante exibir cenas de sexo bizarro esplícito e de estupros reais no horário em que toda a família, inclusive as crianças, estiverem nas casas. Mauro e Ronaldo, os jornais em que vcs trabalham/trabalharamn, são campeões de censura: não publicam críticas de consumidores que envolvam seus anunciantes; "editam" truncadamente matérias (já fizeram comigos as DUAS coisas); e só publicam coisas boas (e omitem as más) dos políticos que fazem tilintar as moedas em suas caixas registradoras. Aos opositores, é pau puro."É ou não é", Guilherme Augusto?
Ao Ronaldo Brasiliense: Faltou vc dizer que foi censurado em O LIBERAL!
Tem gente que se dispõe a tudo mesmo...
abs
Levi Menezes
Caro Mauro,
Basta analisar a história recente da imprensa paraense para ver que existem três linhas do tempo: a verdadeira, a estampada em O Diário do Pará e a de O Liberal.
É o que explica o comportamento do segundo em relação aos governos Almir Gabriel e Jatene e a postura claudicante na cobertura política do nosso estado, como o Caso Seffer, só para citar um exemplo recente. E mesmo a omissão do primeiro quando o negócio se complica do lado direito da Almirante Barroso (não moro na Pratinha, então a minha perspectiva, neste caso, deve ser inversa à tua).
Prefiro a resposta que me deu o Bemerguy, que disse acreditar que não existe censura em O Liberal e, sim, "uma linha editorial".
Concordo com ele. Os dois jornais fizeram uma opção e eu respeito as duas, tanto que trabalhei em O Liberal quase cinco anos da minha vida, inclusive escrevendo as "asneiras" no Magazine.
No entanto, é difícil aceitar a grita do jornal com relação a "censura", já que a mão pesada de forças superiores volta e meia paira sobre o que é publicado em suas páginas. Senão o que explicaria o papel no jornal durante os 12 anos de tucanato paraense?
No mais, agradeço os elogios e quando for a Belém prometo tomar um café contigo na sexta feira 13 do reveillon.
Abs
Vladimir
Caro Mauro Neto.
Sou o anônimo das 10:35, onde, em sua resposta, você cita o filósofo holandês Spinoza; mais embaixo: Marcuse, Adorno, Horkheimer, Benjamin e Habermas.
É preciso ler, mas entender. Aliás, os citados acima nunca quiseram ser os donos da verdade.
Qualquer cidadão iniciado em dialética, citaria mais uma dúzia de escribas contrários para dar "credibilidade" ao que pensam.
Seja você mesmo sua própria autoridade e pare de se amparar em muletas literárias.
Spinoza disse que "quando houver conflito entre a sociedade e o Estado é mal menor eliminar o Estado".
Pessoalmente, acho que é mal menor eliminar a sociedade e o Estado, quando não lhes restar mais nenhuma ética.
Ademais, esse blá-blá-blá de fazer citações de intelectuais e filósofos, não passa de um discurso frouxo, solene e peidão, e que nada contribui para o debate que aqui se instalou.
Abraços,
Ao jornalista que diz conhecer os alemães e não sabe o que é "agir comunicativo", pelos textos que escreveu repletos de intolerância e falta de argumentos:
a) Como jornalista que diz ser, deveria primeiro consultar as fontes e saber que não sou o Cássio Andrade, o Deputado - que por sinal não o conheço (só o cumprimentei uma vez na missa de aniversário de Ana Júlia, dezembro passado), nem tenho nada a falar contra, nem a favor (talvez a favor, sua educação e polidez). Bastaria telefonar ou mandar um e-mail ao Juvêncio e checar, antes de ofender seus supostos contentadores.
b) Sou professor concursado de História na Rede Pública e trabalho no magistério desde os 19 anos tanto na pública como na privada e atualmente coordenando a Formação de Conselheiros no PTP à disposição do Governo Estadual; sou Mestre em Sociologia e doutorando e sempre assinei Cássio de Andrade, muito antes da carreira política de meu quase homônimo.
c) Tenho orgulho de meu nome, de minha família e de meu pai, que por sinal é radialista (é o operador de áudio talvez mais antigo da teve regional e ainda em atividade no SBT), um dos trabalhadores pioneiros da televisão no Pará, pois era da antiga TV Marajoara à época, emissora da Rede Tupi de Televisão, condominiada aos "Diários Associados" fundado pelo velho Chatô. Além disso, foi ritmista registrado na Ordem dos Músicos, integrante de conjuntos áureos dos anos 50 e 60, como "Saionaras", "Orlando Pereira", "do Lélio" e do "Álvaro" e teve a honra de acompanhar artistas nacionais famosos à época, como o saudoso Sivuca em programas ao vivo na TV MARAJOARA. Também foi (não sei se ainda é) dirigente sindical do Sindicato dos Trabalhadores de Empresas de Radioteledifusão do Pará, conhecido como Sindicato dos Radialistas. Portanto, se vê que, ao contrario de vossa senhoria, é um trabalhador que está do lado oposto ao da classe patronal. Se vossa senhoria não teve respeito por mim, respeite pelo menos os cabelos brancos do "velho Castelinho".
d) Não lhe dou direito a responder-me pelo fato de em nenhum momento de meu comentário ter tocado em seu nome, e sim defendendo o controle social dos meios de comunicação que é o debate central de meus argumentos e vossa senhoria não é obrigado a aceitar. Agora, não faça réplica ao que não lhe diz respeito, pois nem proprietário de jornal vossa senhoria é.
e) Quanto ao "caso Vanessa", também em nenhum momento afirmei que sou conivente com a prática. Somente fiz um paralelo na lógica da expiação de pacados, com o que um outro jornalista - este sim mais competente que vossa senhoria - escreveu ao denegrir a magistrada, que por sinal também não tenho procuração nem a conheço pessoalmente. A este disse respeito o comentário, não a vossa senhoria.
f) Por último, um dos pilares do "agir comunicativo" da densa teoria habermasiana é a tolerância pública e ética. Isso vossa senhoria não aprendeu com a Escola de Frankfurt, por isso violentada pelo nazismo.
No que diz respeito à decisão da Magistrada, de poribir a exibição de cadáveres, e considerando a opinião do jornalista no IVCezal, me coloco da seguinte maneira: não é porque as imagens foram proibidas de ser divulgadas é que a cobertura da criminalidade vai deixar de ser feita, o que foi proibido foi a super exposição de imagens que em nada acrescenta à cobertura jornalística. É gratuito, agressivo e desnecessário. Estamos virando a Inglaterra (no pior sentido!), com seus tablóides sensacionalistas e de redação pobre!
Alguém que sai da Pratinha e vira chefe de reportagem do Liberal merece respeito. Tolos são aqueles que não prestaram a atenção e se expuseram aos insultos que ele destinou a cada um para responder quando encurralado. Sei que o Quinta Emenda teve a melhor das intenções, mas daqui pra frente sinceramente espero que tenha mais cuidado e evite convidar gente que não está disposta a levar um debate honesto. Esse bode que puseram na sala foi de última.
Não sei a que bode vc se refere, mas vou continuar convidando todos para o debate, pareça-lhe algum tal como um bode, ou não.
Não entendi a relação entre a Pratinha e a chefia de reportagem do IVCezal, mas desprestigia injustificadamente a Pratinha e a chefia de reportagem, e engrandece erradamente o IVCezal.
Melífluo amigo Juvêncio, volto aqui para lhe agradecer por este gostoso e saudável debate, que por pouco não vira combate rsrsrs. Fiquei até surpreso com tamanha audiência. Não sabes os inúmeros telefonemas que recebi, de apoio e, como diria o confrade Augusto Barata, de defenestração. Mas tudo bem. No mais, espero ter contribuído para a ampliação do debate. Até a próxima polêmica.
Pratinhense amigo, obrigado pela visita. Vou lhe alcançar no bar do Bigode qualquer hora dessas.
Só me tire uma dúvida: é aquele que fica no final da senador Lemos, próximo de uma escola de samba, frequentado às sextas pelo preclaro advogado Bordalo?
Abs e até a próxima, com certeza.
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