3.4.09

Vitórias

A sessão do Consun da UFPA aprovou ontem a criação da Pro Reitoria de Relações Internacionais. A UFPA é a primeira universidade federal em todo o Brasil a dar esse status ao setor de cooperação científica e estudos acadêmicos na área.
A votação, contudo, não foi fácil. Capitaneados pela notória professora Vera Jacob, ex presidente da associação dos docentes, os sedizentes representantes dos estudantes se recusaram a assinar a lista de presença na tentativa de não dar quorum à sessão. Levaram o farelo.

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Também foi aprovada a criação de cursos de graduação de professores de Ciências para o ensino médio, em habilitação específica e fora das garras bolorentas e descontextualizadas da Pedagogia, que começa a ver o seu ocaso na estrutura de graduação das universidades brasileiras. Já não era sem tempo.

10 comentários:

Anônimo disse...

Uma bela derrota para as "senhoras" da educação, que se arrogam a única competência na formação de professores das séries iniciais e não reconhecem o fracasso do ensino fundamental no Brasil e que, parte do mesmo, se deve à obsolescência desse curso, que não forma professor para nada, apenas para criticar governos.

Anônimo disse...

Parebéns ao reitor. O Fiúza parace que não perde o fôlego e inova até o finalzinho do seu mandato. Ganha a universidade na Amazônia e a região!

Maneschyano disse...

Senhor Editor,os projetos aprovados ontem por hora da reunião do CONSUN são de extrema positividade no tocante ao engrandecimento cientifico para a Academia,mostrando com isso que o atual reitor mesmo no final de sua administração ainda nós deixa nestas duas areas dois excelentes projetos com o objetivo claro de modernizar e globalizar a geração de conhecimento de nossa Academia....Parabens prof.Alex.

Unknown disse...

Muito bem. Desejo que prof. Maneschy operacionalize com sucesso as duas decisões.

Anônimo disse...

São decisões como essas que fazem a história - e a transformam. Essas medidas, que permanecerão no tempo, valem mais que uma eleição de reitor, transitória de curto prazo. A UFPA sai ganhando mais uma vez, como tem ganho, muito!!!, nesses últimos anos. Espero e dsejo que a nova administração que assume em julho não deixe a peteca cair e não ceda às tentações das picuinhas e dos interesses menores.

Anônimo disse...

tem prazo para serem revogadas !!!
Quem viver verá !!!!

Maneschyano disse...

Ao anônimo das 10:22 AM,não discutimos pessoas e sim propostas e projetos...somos propositivos inclusive reconhecemos publicamente os avanços considerados que administração Alex Fiuza realizou dentro da Academia,Portanto a relevância do ato constituem para nós em realidade de fato tendo assim o nosso total e irrestrito apoio para a implantação dos dois projetos acima supra citados pelo Editor.

Observador político do ICSA disse...

O dilema do Maneschy será: ou dá continuidade e avança o trabalho de resgate da academia - contra o populismo e a demagogia - que se iniciou nesta gestão nesta que se encerra, e que mexeu com a tendência a que estava exposta a UFPA nas últimas duas décadas, ou sucumbe ante aos interesses menores e corporativos (estes, sim, PRIVATISTAS!) de grupelhos e indivíduos que o apoiaram nas eleições, mas que cobrarão caro esse apoio, reingressando a instituição na vala comum da partidarização, do atrelamento e do patrulhamento ideológico. Na primeira opção, Maneschy enfrentará uma crise inicial, localizada, de parte de seus "correligionários", que o chamarão de traidor e coisas semelhantes (algumas não dizíveis aqui!), colocando em risco, por algum tempo, a estabilidade institucional; no segundo caso, a história cobrará CARÍSSIMO à nova administração pelo retorno ao corporativismo e ao populismo, doenças letais para o funcionamento de uma instituição de ensino e pesquisa. A primeira crise ferirá a imagem do novo reitor perante certos grupos internos da UFPA; a segunda, maculará a sua imagem para sempre, perante a sociedade e a posteridade. O tamanho da escolha deverá ser feita: ALEA JACTA EST!

P.S. Quanto ao atual reitor, o Alex, ele cumpriu, até o fim, com invejável coerência (!), as propostas que expôs em sua campanha à instituição e à sociedade, ajudando a criar, inclusive, uma nova universidade no oeste do Pará e um Parque Tecnológico (conquistas imensas!). Serão suas obras que passarão à história, e não as briguinhas de momento. Assim será para o Maneschy, que terá um enorme desafio em administrar a UFPA depois de 8 anos do atual reitor e de suas realizações!

Anônimo disse...

Seguindo o raciocínio do das 9:26AM, há de se dizer: o tamanho da escolha determinará o tamanho do reitor...

Unknown disse...

Brasília, brifadésima, estará de olho.